BEM VINDO! Espero que este blog seja útil a TODOS.

Olá, sou professor Nogueira de Gouvelândia - Goiás.

Acredito no Ser Humano e num Mundo melhor para todos, logo, estaremos juntos compartilhando inúmeros conhecimentos, por meio de textos, tanto de minha autoria quanto daqueles que desejam contribuir com suas idéias, vídeos educativos, polêmicos, engraçados etc., além de fotos e um pouco da minha vida profissional.
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Abçs.....

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

UMA BOA MISTURA

UMA BOA MISTURA

- Madame, queira comparecer com urgência ao Distrito. Seu filho está detido aqui.
- Como? O senhor ligou errado. Meu filho detido? Meu filho vive a seis meses na Bélgica, estudando Física.
- E a senhora só tem esse?
- Bom, tenho também o caçulinha, de dez anos.
- Pois é o caçulinha.
- O senhor está brincando comigo. Não acho graça nenhuma. Então um menino de dez anos foi parar na polícia...(crônica de Carlos Drummond de Andrade).
- Sim senhora. Ele passeava com o cachorro, que mordeu um velho na esquina.
- O Bob? É apenas um pequinez! E manso, por sinal.
- Pois é, feriu o dedo do indivíduo, que fora lhe passar a mão na cabeça.
- Ah! Então está explicado. Provocou o animal, que em defesa o abocanhou.
- Bem, não havia pensado nessa hipótese. Mas a senhora vem ou não ao Distrito?
- Não posso.
- E o caçulinha!?
- Que delito mesmo ele cometeu? Mordeu alguém?
- Não senhora, foi o Bob.
- Então, mande o menino de volta pr’a casa!
- Senhora, e o Bob?
- Pode fazê-lo cumprir a pena, estava querendo mesmo livrar-me dele. Até logo.
(continuação da crônica por Paulo Henrique Nogueira, 26/10/2008).
A CIÊNCIA NÃO PARA

Desde Mendel até a atualidade a ciência alcançou patamares imensuráveis, principalmente na genética.
Após o anúncio oficial da primeira clonagem, bem sucedida, de um mamífero, ocorrido em 1997 (ovelha Dolly), os cientistas demonstraram interesse pela clonagem de seres humanos. O tema tomou conta do planeta, e as opiniões emergiram em praticamente todos os segmentos: social, cultural, político, religioso e científico.
Alguns países, em ação preventiva, já decretaram leis que proíbem tal procedimento, a igreja, em diversos discursos condenam essa prática, os cientistas afirmam que esse processo teria apenas fins terapêuticos.
No entanto, não se pode afirmar se a clonagem de seres humanos traria benefícios ou malefícios a sociedade,.
O que se sabe até agora é que a ciência não se estagnou, e deu continuidade ao que lhe interessa: “Projeto Genoma” e células-tronco.

Paulo Henrique Nogueira
CARTA AO AMIGO

Gouvelândia, 22 de março de 2008

Meu caro amigo.

Agora, tranqüilamente, desfrutando das férias, que há mais de dois anos não tinha, achei oportunidade para contactar amigos e amigas, objetivando saber como estão em suas vidas. Faço votos que estejas juntamente com os seus passando bem, e regozijando-se com as coisas maravilhosas que a vida oferece.
Além do motivo de saber como estás; esta tem o objetivo de solicitar escusas, estive em viagem durante setenta dias, e só agora pude ler o cartão natalino que me enviastes; o que me deixou muito feliz.
Portanto, não deixemos de manter contato, no envelope seguem todos os dados. Agora estou em endereço fixo.

Forte abraço e felicidades,

Paulo Henrique Nogueira.
AMBIENTE FESTIVO

Após a belíssima cerimônia do casamento todos os convidados apressaram-se em dirigir-se ao salão de recepções. As boas e más línguas sonorizavam que a festa seria inimaginável. Realmente, a decoração estava impecável. Além da ampla área a estrutura não deixava a desejar. Todas as paredes e portas recobertas e envoltas com cortinas de cetim, misturando-se em tons brancos e prateados, todas detalhadas com finíssimas rendas, cada mesa, em número igual de pessoas presentes, ofertava uma linda lembrança; duas alianças entrelaçadas grafadas com a data e o nome dos nubentes. Os cristais reluziam, não só nos belos lustres como também nos copos e taças, deixando a cor e o aroma das bebidas, servidas por inúmeros garçons, vestidos com uniformes combinando com as cores do salão, ainda mais atraentes. A sonorização era tímida, todos conversavam à vontade, sem precisar alterar o tom de voz, assim foi até servirem o jantar para os mais de quatrocentos convidados. Quando todos já haviam se deliciado com a maravilhosa culinária do buffet mesas e cadeiras perderam seus parceiros para a pista de dança aliás, bem encerada e escorregadia. As horas passavam e ninguém se preocupava com a chegada da madrugada, a bebida se esvaía freneticamente das bandejas, taças e copos, os ânimos de alteravam entre uma música e outra, sandálias começavam a brotar no salão sem os seus pares, gravatas se afrouxavam e o estalar de cristais soavam constantemente. Até que o cerimonial educadamente anunciou o final da festa, agradeceu a presença de todos e entre uma ou outra reclamação, exclamada entre os “pés de valsa”, fez com que a música cessasse. Orientou a equipe da limpeza que iniciasse o trabalho. Lentamente o salão esvaziou-se, foi legal ter participado, sóbrio é claro, porque no dia seguinte a dor de cabeça em muitos deve ter sido motivo de arrependimentos.
Paulo Henrique Nogueira
A PAMONHA DA COMADRE
A cozinheira e sua assistente terminaram mais uma cansativa semana de trabalho à frente da cantina escolar:
- Até que enfim, amanhã quero acordar lá pelas dez – disse a chefe.
- Desconjuro! Quero aproveitar bem o final de semana. Vou levantar bem cedinho! – retrucou à assistente.
- Pr’a quê?! Já basta todos os dias levantar quase de madrugada e vir “pilotar” esse fogão até a noite.
Não sabia que sua comadre estava a caminho, e que seu plano poderia desmoronar. Arrumaram a cantina e foram em direção ao portão. Momento que aparece a comadre:
- Comadre, que bom vê-la! Tudo bem?
- Tudo, e com você? – respondeu a cozinheira.
Aproveitando a oportunidade, despediu-se a assistente:
- Tchau Maria, bom final de semana, se mudar de idéia aparece lá em casa, vamos pr’a fazenda dar uma pescadinha.
Maria nem respondeu, sua decisão já estava tomada.
- Está indo embora? – perguntou a comadre.
Maria olhou-a com certa ironia e respondeu:
- Missão cumprida, retorno ao lar. Estou cansadíssima e “doida” pr’a assistir o último capítulo da novela das oito.
A comadre sorridente exclamou:
- Puxa! É mesmo! Tinha até esquecido que ia acabar hoje. Será que posso assistir na sua casa?
- Claro. Companhia para comentar os acontecimentos da novela é sempre bom – respondeu a cozinheira.
Após alguns minutos de caminhada chegaram à casa de Maria, que não morava longe do trabalho. Assistiram atentas ao último capítulo da novela, quase sem trocar nenhuma palavra. Ao final, a comadre se levantou e disse:
- É comadre vou indo, foi bom o final né?
- Né – respondeu Maria, acrescentando:
- Final de novela é assim mesmo, os bonzinhos acabam felizes para sempre. Ao contrário da vida.
A comadre já estava perto do portão, quando virou- se e falou:
- Sabe comadre, eu vim até aqui foi pr’a pedir a você que me ajude amanhã cedo, vou preparar umas pamonhas lá em casa.
Antes de Maria responder, ela continuou:
- Alguns amigos que moram em São Paulo virão nos visitar e eu queria fazer uma pamonhada daquelas pr’a eles.
Maria fitou-a tristemente e argumentou:
- Infelizmente não posso comadre. Minha mãe foi operada e tenho que ficar com ela no hospital.
- Operou?! – perguntou a comadre surpresa.
- Exagerou na pamonha e “zangou” a úlcera. Não deu outra. A solução foi “entrar na faca!”
- Pamonha! Deus que me livre! – exclamou a comadre, fazendo o sinal da cruz.
- Mas a vida é assim, - salientou Maria - nunca é do jeito que queremos. Cuidado hein comadre, vai ver se esse povo que vem, também não sofre de úlcera.
- Vira essa boca pr’a lá Maria! – disse a comadre, dando três batidas no portão.
- Então, boa pamonhada comadre, vou entrar pr’a fazer uma janta, tô “mortinha” de fome – falou Maria segurando um sorriso.
- Obrigada, melhoras a sua mãe. Mande lembranças – disse a comadre.
Maria entrou, preparou o jantar, sentou-se a vontade no sofá, deliciou-se de sua culinária e disse em voz baixa:
- Quanto mais rezo mais assombração me aparece. Era só o que me faltava! Amanhã e vou acordar lá pelas dez,e ponto final!. Perdoe-me mãezinha, que Deus a tenha em bom lugar.
Paulo Henrique Nogueira

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ensinando e aprendendo com as TIC

Colégio Estadual “José Rodrigues Moreno”
Cursista: Paulo Henrique Nogueira
Orientadoras: Profªs. Otalita e Delvani.                            Data: 20/10/2010

HIPERTEXTO, HIPERMÍDIA E MULTIMÍDIA.


Estas três terminologias alcançaram sua maior expressão a partir da popularização da era virtual – caracterizada pela informatização em massa.
Várias são as definições, interpoladas por diversos autores, no entanto, pôde-se perceber a interligação entre elas. O hipertexto, a “grosso” modo resume-se em permitir aos usuários das páginas de pesquisas, como por exemplo, a Wikipédia, a oportunidade de promoverem, a partir de uma única palavra-chave, uma leitura dinâmica, não linear; o que proporciona menor tempo gasto na navegação, pois diversas outros sub-textos estão inseridos, bastando ao usuário decidir a sua linha de pesquisa.
Hipermídia: pode ser considerada como um meio de interação entre usuário, máquina e informação de maneira multilateral, ou seja, a partir de uma pesquisa sobre o assunto desejado tem-se, à disposição, inúmeras sinalizações permitindo o acesso a textos, imagens, vídeos, sons etc.
Multimídia: sucintamente, acredito estar relacionada à um ou diversos aparelhos que proporcionam aos usuários a possibilidade de acessar diversos formatos de informação de acordo com a necessidade e disponibilidade de cada um. Um termo bastante utilizado atualmente é o kit multimídia – hardware que permite gravar mídias como Cd's e DVD's, reproduzir vídeos, sons etc.
Tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TIC
Análise da sugestão de aula: “Evidências da evolução”

 Autora: Andrea da Silva Castagini
 Co-autora: Suelen Fernanda Machado.

Paulo Henrique Nogueira


Em análise a sugestão de aula percebe-se a utilização de recursos especificamente informatizados, logo, a não existência de um laboratório de informática – LIE seria praticamente impossível a execução da aula. As estratégias utilizadas viabilizam ao professor invocar a curiosidade do aluno em relação, não apenas a origem do ser humano, mas sobre quais pontos evidenciam esta teoria de origem da vida no planeta e, sabe-se que, para alcançar a concentração e interesse dos alunos é necessário aguçar a curiosidade. Evidencia-se ainda, a preparação dos passos a serem dados para o desenvolvimento das atividades, incluindo-se nestes a utilização de ferramentas virtuais, além de promover interação com a informatização de maneira pedagógica e didática, permite a descoberta de novas ferramentas educacionais, não tradicionais, ou seja, aquelas no ponto de vista dos jovens estressantes e pragmáticas, mas sim, elencando possibilidades de publicação de suas idéias e opiniões em um ambiente quase sempre dominado por todos, os blogs. Permitindo explorar a criatividade e o aprendizado. Entretanto, o exposto anteriormente em relação à possibilidade de inexistência do LIE, espera-se o entendimento, não como crítica destrutiva, mas analítica à possibilidade de desenvolver a temática de forma diversificada, ou seja, com outros instrumentos pedagógicos e didáticos, bastando apenas, algumas adequações por parte do professor.
Em análise a aprendizagem do aluno, classifica-se como viáveis, estratégias e recursos, pois, verifica-se um melhor aproveitamento na apreensão de determinados conteúdos a utilização de recursos literários e visuais simultaneamente.
Destaca-se no processo avaliativo a tendência, há muito promulgada, de promover um enriquecimento na observação do crescimento individual e coletivo do aluno, em referência ao aproveitamento de suas exposições e registros relacionados ao tema proposto.
Finalizando, fica apenas um alerta àqueles que se propuserem a utilizar a aula proposta, verificar primeiramente a realidade das turmas, o nível do aprendizado até o momento da aplicação da mesma, pois cada região, unidades escolares, alunado, cultura e currículo têm realidades diferenciadas, dependendo da análise de cada profissional na adequação do tema.
TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO:  ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TICS

Cursista: Paulo Henrique Nogueira

ATIVIDADE 1

“O FAZER DIDÁTICO-PEDAGÓGICO “


Atualmente exercer a profissão docente não é nada fácil, acredito que devido as inúmeras e constantes mudanças processadas pelo sistema educacional. Nos deparamos no dia a dia com várias dificuldades que vão desde a disciplina dos alunos até a exacerbação de atividades burocráticas.
Entretanto, como professor procuro estar atento às necessidades de aprendizado dos alunos para, a partir delas, realizar um planejamento estratégico para tentar, pelo menos com a maioria deles conseguir o interesse e concentração nas aulas; detenho-me em aproveitar os conhecimentos prévios que os alunos trazem consigo a respeito de determinado assunto. É importante deixar que eles de manifestem, opinem e exponham suas convicções.
A partir deste “debate” chega o momento da ampliação do conhecimento, que pode ser feito por meio de pesquisas em bibliografias didáticas e/ou paradidáticas, e até mesmo em outras fontes, como por exemplo, jornais, revistas, a reprodução de algum vídeo abordando o assunto etc.
É importante na seqüência “provocar” os alunos para, a partir das informações adquiridas, durante a pesquisa, retornem a discutir a temática.
Óbviamente, nem sempre o planejado é integralmente alcançado em seus objetivos, pois às vezes o interesse dos alunos naquele momento é discutir algum outro fato que lhes fora apresentado. Daí, o famoso “jogo de cintura” é necessário, mesmo porque, não sou nenhum “sabe tudo” e, sendo assim, procuro usar a estratégia “aprendendo a aprender”, onde junto com os alunos buscamos soluções para as indagações apresentadas.
Quanto aos resultados do meu trabalho estou um pouco desconfortável, tenho analisado a incoerência em desejar que os jovens tenham as mesmas atitudes dos jovens de épocas passadas, que o jovem seja “10” em todas as disciplinas, logo, vejo a necessidade de tentar adequar-me um pouco mais à realidade da juventude atual.